O historiador Northcote Parkinson defendeu, nos anos 50 do século XX, a tese que os trabalhadores aumentam informalmente a esfera do seu trabalho, de maneira a ocupar o tempo livre de que possam dispor.
Concretizando, a denominada Lei de Parkinson aponta para que as burocracias tendem a crescer, não porque os trabalhadores tenham novos deveres, mas porque têm de ser vistos como constantemente ocupados. Criam tarefas que realmente não existem, e depois têm que supervisionar os seus subordinados, que, por sua vez, passam muito do seu tempo a escrever relatórios e memorandos para eles.
Alguém conhece um serviço na administração pública portuguesa onde se possa aplicar tal preceito?
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